sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Leila Danziger

Leila Danziger, nomes próprios (livro), gravura sobre papel e óleo de linhaça (48 páginas)


"Na série Nomes próprios, trabalhei meu próprio sobrenome encontrado no Livro da memória da comunidade judaico-alemã, a imensa listagem dos judeus assassinados no Holocausto. O que motivou o trabalho foi o desejo de dar materialidade a estes nomes, resgatá-los da morte anônima e serial, expressa pela repetição da palavra "verschollen" (desaparecido), à qual corresponde a maioria dos nomes. Desaparecido significa carbonizado, transformado em fumaça, disperso no ar. A série de gravuras e livros foi, portanto, a tentativa de humanizar os nomes, materializá-los, reinscrevê-los no tempo e no espaço, dar-lhes aquilo que perderam: Corpo."
[Depoimento da artista no catálogo Marcas do corpo, dobras da alma, XII Mostra da Gravura de Curitiba, 2000, organizado por Paulo Herkenhoff e Adriano Pedrosa.]


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Seminário Publicações de Artista

9 e 10 de novembro de 2010
Centro de Artes da UDESC

Publicações de artista consiste num seminário que propõe uma reflexão em torno da produção e circulação de diferentes tipos de publicações de artista no contexto contemporâneo, além de propiciar um espaço para apresentação de publicações dos artistas e pesquisadores convidados. É proposto e organizado pelo Grupo de Pesquisa Rosa dos Ventos, do Centro de Artes da UDESC/CNPq.

Participam do seminário:

Fabio Morais, reside em São Paulo, vem desenvolvendo projetos de livros de artista, entre outras produções. Atualmente participa da 29ª. Bienal de São Paulo, junto com a artista Marilá Dardot com o projeto intitulado “Longe daqui aqui mesmo”, uma biblioteca de publicações produzidas por artistas.

Michel Zózimo, reside em Porto Alegre, atualmente realiza pesquisa sobre publicações de artista no programa de doutorado de Artes Visuais da URFGS.

Regina Melim, professora do Centro de Artes da UDESC, em 2006 criou a plataforma independente par(ent)esis para produzir e editar projetos artísticos e curatoriais cujo formato são de publicações.

Raquel Stolf, professora do Centro de Artes, produz e coordena o desenvolvimento de diversas publicações. De livros de artista a discos, “coisas avulsas” e “Sofás”, suas proposições envolvem relações entre escrita, leitura e escuta.

Nara Milioli, professora do Centro de Artes, por meio da produção de múltiplos (postais, cartazes, carimbos, objetos, adesivos, entre outros) investiga o conceito de paisagem clichê.

Aline Dias é artista, mestre em Poéticas Visuais pela UFRGS. Participa de diversas iniciativas de publicações e projetos curatoriais, como a revista bolor, catálogos e livros de artistas.

Márcia Sousa é artista visual e pesquisadora, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC no qual desenvolveu o projeto de pesquisa O livro de artista como lugar tátil.

No decurso do seminário haverá também uma mostra de publicações, um espaço informal para mostrar e folhear publicações trazidas pelos convidados, assim como o lançamento e a distribuição de diversas publicações. Paralelo ao seminário acontecerá o lançamento da exposição DOBRAmentos :: livros em trânsito, uma mostra móvel e transitória de livros de artista, coordenada por Márcia Sousa.

*
Serviço
O quê: Seminário Publicações de Artista
Onde: Auditório e Hall do Bloco Amarelo. Centro de Artes da UDESC. Av. Madre Benvenuta, n. 1907. Itacorubi. Florianóplis, SC.
Quando: 9 e 10 de novembro de 2010. Das 14h30 a 19h.
Quanto: Gratuito
Inscrições: até 8 de novembro pelo e-mail grupo_rosadosventos@yahoo.com.br. Enviar nome completo, e-mail, telefone e instituição a que está vinculado.
Realização: Grupo Rosa dos Ventos (UDESC/ CNPq)

*

Programação

9 de novembro (terça-feira)

14h30 Fábio Morais Metido a Literarto
Fabio Morais apresentará parte de sua produção de publicações de artista em formato de livros. Ela nasce de sua paixão literária e da vontade de explorar uma outra literatura, ou subliteratura, siamesa às artes visuais, com quem divide o mesmo coração. Carinhosamente, o artista a chama de literartura.

Fábio Morais, Cordel.

15h30 Regina Melim Exposições Portáteis
Defino como um tipo particular de dispositivo curatorial, cujo objetivo é expandir a noção de espaço expositivo, bem como a própria noção de exposição. Desde 2006, com a criação da plataforma independente parentesis, tenho realizado projetos com estas características, tais como: PF (2006); amor: leve com você (2007); Coleção (2008), Conversas (2009); e Projeto A2 – Diego Rayck. São mostras para serem realizadas no espaço de uma publicação e que denomino de exposições portáteis.

Publicações par(ent)esis – Regina Melim

16h30 – Intervalo

17h Aline Dias Cadernos de desenho
Aline Dias apresentará um relato do processo de pesquisa e desenvolvimento do livro cadernos de desenho, abrangendo as seguintes questões: o que é um caderno de desenho (e o que não é). Para que serve: algumas das possíveis tipologias, usos e arquivos. O caderno como espaço de deriva, onde diferentes desenhos coexistem de forma simultânea, fora das classificações, organizações e hierarquias consolidadas. O caderno como espaço poroso, permeável e portátil, indissociável das circunstâncias de cada inscrição. O caderno e o espaço de exposição. Discurso e resíduo. O que pode um caderno: rasuras, desabafos e folhas em branco.

Pilha de cadernos (entrevista com Julia Amaral, foto de Diego Rayck)

17h30
Mostra de publicações e conversa



10 de novembro (quarta-feira)

14h30 Michel Zózimo Estratégias Expansivas: múltiplos e seus espaços moventes
Através da produção de objetos múltiplos e trabalhos gráficos [abarcando cartazes de cinema, adesivos, livros, publicações de bolso, instituições em escala reduzida, embalagens de remédios e selos postais] investiga-se as distintas formas de abordagem, circulação, apresentação e instauração em diferentes meios.

Michel Zózimo, múltiplo de 1

15h30 Raquel Stolf Palavra pênsil + escuta porosa
Raquel Stolf abordará algumas publicações que vem desenvolvendo e coordenando, a partir de seus processos e formas de apresentação/distribuição. De livros de artista a discos, “coisas avulsas” e “Sofás”, suas proposições envolvem relações entre escrita, leitura e escuta. Uma “escuta porosa”, imantada por uma “palavra pênsil”. Uma escrita e escuta minuciosas, atentas às flutuações entre sentido e não-sentido, entre ruído e silêncio.

Raquel Stolf, “Em branco”, 2004.
Múltiplo: cartões carimbados distribuídos em mini-prateleira branca
(tiragem infinita; tipografia: apropriação de carimbo). Foto: Raquel Stolf.


16h30 – Intervalo

17h Nara Milioli Recibo÷10 Observatório Móvel
Nara Milioli abordará a publicação RECIBO, dando ênfase ao quinto volume, Observatório Móvel, lançado em 2007 junto ao Projeto Contramão n. 10. Essa edição serviu como uma engrenagem que teve o intuito de agenciar projetos e ações relacionadas à proposições de circulação de idéias acerca da mobilidade como uma prática de reconhecimento da paisagem.

Nara Milioli, Recibo Recibo÷10 Observatório Móvel

17h30 Márcia Sousa DOBRAmentos
DOBRAmentos :: livros em trânsito é uma mostra móvel e transitória de livros de artista planejada para acontecer em espaços e momentos diversos. Para acionar as exposições foi desenvolvida a publicação-cartaz DOBRAmentos, cujas páginas são diálogos gráficos travados por cada artista com os livros integrantes da exposição. O cartaz transforma-se em livro a partir dos gestos de vinco/DOBRA executados pelo visitante-folheador.

Publicação DOBRAmentos em processo. Foto de agosto/2010.

18h Mostra de publicações e conversa

19h Lançamentos e distribuição de publicações (Hall do Ceart)

19h DOBRAmentos :: livros em trânsito (Sala de Desenho 3 – Hall do Ceart)



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Flips flips flips!

Descoberta!
Um site e blog especializados em flipbooks!
Plaf, Paola Dragonetti

Veja o blog dessa artista: http://cinedepapel.blogspot.com

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Oficina de extensão "A poética do livro de artista"

O Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes da UDESC promove a oficina teórico-prática A poética do livro de artista, ministrada pela artista visual Márcia Sousa. Aberta à comunidade, a oficina é dirigida a artistas visuais e estudantes de arte. As aulas serão ministradas sempre às quartas-feiras pela manhã, com início em 29 de setembro e final previsto para 24 de novembro de 2010.

Há um amplo espectro de objetos poéticos que podem ser denominados livros de artista. Uma das concepções mais aceitas e difundidas é a de trabalhos artísticos concebidos levando-se em conta a conformação espaço-temporal característica do livro. Os aspectos constitutivos da forma escolhida funcionam, assim, como espaços ativos para a construção da obra. A estrutura física do livro, portanto, torna-se parte integrante do processo poético. Na contemporaneidade, o livro de artista tem sido elemento integrante no processo criativo de muitos artistas, e apresenta-se como fértil terreno para experimentações poéticas.


Nesta oficina pretende-se abrir um campo de possibilidades para que os alunos desenvolvam projetos artísticos em livro, a partir de discussões teóricas a respeito do livro como proposição artística e do compartilhamento de um espaço coletivo de interlocução e produção. Será proposto que os alunos pousem um olhar poético sobre a forma livro, que pensem no livro a partir de seu interior e suas especificidades estruturais e conceituais.
Devido ao restrito número de vagas, haverá uma seleção a partir das pré-inscrições enviadas para o e-mail livro_de_artista@yahoo.com.br.

A oficina será ministrada por Márcia Sousa, artista visual e pesquisadora, formada em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC, no qual desenvolveu o projeto de pesquisa O livro de artista como lugar tátil.

Serviço
O quê: Oficina de extensão “A poética do livro de artista”
Onde: Centro de Artes da UDESC, atelier de gravura, prédio de Artes Visuais.
Av. Madre Benvenuta, 1907, Itacorubi. Florianópolis, SC.
Quando: quartas-feiras, das 9 às 12h. Início em 29 de setembro, final previsto para 24 de novembro de 2010.
Carga horária: 30 horas
Pré-inscrições até 25/09/2010, pelo e-mail livro_de_artista@yahoo.com.br
Divulgação da lista de selecionados: 27/03/2010
Vagas disponíveis: 12
Atividade gratuita


quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Longe daqui, aqui mesmo :: convocatória para envio de publicações de artistas :: 29a. Bienal de SP


Como parte integrante da 29a Bienal de São Paulo, os artistas Marilá Dardot e Fabio Morais desenham um projeto que, para concretizar-se, depende da colaboração de artistas de todo o mundo. A dupla de participantes da próxima Bienal lança uma convocatória pública para construir coletivamente uma biblioteca de publicações produzidas por artistas.

As obras enviadas devem ser livros ou revistas feitas por um ou mais artistas, e que tenham uma tiragem mínima de 30 exemplares. As publicações serão expostas no Terreiro Longe Daqui, Aqui Mesmo, espaço de ativação e uso público da audiência da obra que Marilá e Fabio foram convidados a criar.

A coleção criada a partir das colaborações será disposta dentro dessa instalação interativa, aberta a consultas por parte do público. Após o encerramento da Bienal, ela permanecerá no arquivo histórico Wanda Svevo da Fundação Bienal de São Paulo.

Os terreiros da 29ª Bienal de São Paulo buscarão, cada qual a sua maneira, um diálogo entre artista e espectador, tornando mais permeável a fronteira que muitas vezes os separa. Na Bienal, haverá, além do Longe Daqui, Aqui Mesmo, outros cinco Terreiros, cada um dedicado a diferentes questões relativas ao pensar e ao fazer político por intermédio da arte. A obra de Marilá Dardot e Fabio Morais e o programa de debates, performances, projeções e leituras nos Terreiros fazem parte da discussão sobre arte e política lançada pela 29a. Bienal, intitulada Há Sempre um Copo de Mar Para um Homem Navegar.

Endereço para envio do material:

"Longe Daqui, Aqui Mesmo"
a/c Ana Francisca Salles Barros
Bienal de São Paulo, Parque do Ibirapuera, Portão 3, Pavilhão Ciccillo Matarazzo
CEP 04094-000, São Paulo, Brasil

Postagens até 10 de setembro de 2010!

Veja ao lado o convite aberto para envio das publicações. Clique na imagem e veja em dimensões mais ampliadas.



sexta-feira, 25 de junho de 2010

Lançamento da publicação 'papel' :: 1º de julho, em Florianópolis

'papel' é a primeira publicação realizada pelo grupo de pesquisa Rosa dos Ventos (UDESC/CNPq), em conjunto com a Editora da Casa. A produção deste livro partiu do interesse crescente dos membros do grupo Rosa dos Ventos pelo estudo de publicações de artista. O envolvimento de longa data de alguns dos artistas desse grupo com debates e experimentação nesse meio de expressão contagiou os demais membros, direcionando esforços coletivos para a realização dessa primeira proposta em forma de livro, que certamente abrirá caminho para outras produções afins.

Todos os trabalhos são inéditos e foram construídos exclusivamente para esta publicação, levando em consideração os aspectos estruturais da forma livro. Ao folhear a seqüência de páginas de 'papel', percebe-se que cada artista buscou refletir de diferentes maneiras acerca do impacto desse material em seus processos de produção artística, assim como a respeito de seu uso e reciclagem na cultura contemporânea. O livro também inclui a tradução de fragmentos de um texto de Mallarmé, Crise de Vers, realizada por Fernando Scheibe.

Artistas participantes: Claudia Zimmer, Francisco Warmling, Juliana Crispe, Márcia Sousa, Maria Araujo, Marina Moros, Nara Milioli, Pamella Queiroz, Raquel Stolf, Rosana Bortolin, Sandra Correia Favero, Silvana Macêdo e Silvia Simões.

Serviço
Lançamento da publicação 'papel'
Local: Fundação Cultural BADESC. Rua Visconde de Ouro Preto, n. 216. Centro. Florianópolis, SC.
Quando: 1º de julho de 2010, 19 horas.
Realização: Grupo de Pesquisa Rosa dos Ventos (UDESC/CNPq) e Editora da Casa.
Apoio: Universidade do Estado de Santa Catarina e Fundação Cultural BADESC.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Lina Hakim

Lina Hakim, Beirut Letters, 2009.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Tateando tempos e memórias: livros de Guita Soifer

Esse é o título de um artigo que publiquei recentemente, e que foi apresentado no Congresso Internacional Criadores sobre Obras, que aconteceu em Lisboa, Portugal, em março desse ano.

As atas do congresso podem ser acessadas aqui. Chega-se ao artigo clicando na página 299.

Olha o resumo:
Neste ensaio abordo alguns dos livros produzidos pela artista visual Guita Soifer, de uma perspectiva fenomenológica. Reflito acerca das dimensões táteis observadas nesses livros, a partir de minha experiência pessoal em folheá-los.

Palavras-chave: Guita Soifer, livro de artista, tátil, tempo, memória.

Guita Soifer (cerca de 2001), sem título. Livro de artista, acervo da artista.
Fonte: catálogo Tempos transversos: um túmulo no ar.
Exposição no Instituto Cultural Brasileiro na Alemanha, Berlim, 2001.

domingo, 23 de maio de 2010

Le Petit Chaperon Rouge :: Warja Lavater





Grata a Márcia Cardeal pela bela referência, e a Maria Araujo e Márcia Mathias pela lembrança...


quinta-feira, 18 de março de 2010

Oficina 'O livro como proposição artística'










Há um amplo espectro de objetos poéticos que podem ser denominados livros de artista. Uma das concepções mais aceitas e difundidas é a de trabalhos artísticos concebidos levando-se em conta a conformação espaço-temporal característica do livro. Os aspectos constitutivos da forma escolhida funcionam, assim, como espaços ativos para a construção da obra. A estrutura física do livro, portanto, torna-se parte integrante do processo poético.


Nesta oficina pretende-se estabelecer um espaço de diálogo e produção, a partir de discussões teóricas a respeito do livro de artista contemporâneo e do exercício de técnicas de encadernação. O propósito da oficina é estreitar a relação artista/livro, possibilitando a experiência da criação plástica em projetos específicos para a forma livro.

A oficina será direcionada a artistas visuais e estudantes de arte que têm interesse em desenvolver proposições em livro a partir de técnicas de encadernação artesanal. Devido ao restrito número de vagas, haverá uma seleção a partir das pré-inscrições enviadas para o e-mail livro_de_artista@yahoo.com.br. Experiência com materiais de corte e medição (estilete, esquadro, régua) é pré-requisito para participar da oficina.

A oficina integra o Programa de Extensão Articulando Poéticas Visuais, coordenado pela professora Sandra Favero. Será ministrada por Márcia Sousa, artista visual e pesquisadora, formada em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UDESC (2009), no qual desenvolveu o projeto de pesquisa O livro de artista como lugar tátil.



Serviço

O quê: Oficina ‘O livro como proposição artística’
Onde: Ceart/UDESC, atelier de gravura, prédio de Artes Visuais
Av. Madre Benvenuta, 1907, Itacorubi. Florianópolis, SC
Quando: quartas-feiras. Início em 31 de março, final previsto para 9 de junho 2010
Horário: 9 às 12h
Carga horária: 30 horas, 10 encontros.
Pré-inscrição: até 25/03/2010, pelo e-mail livro_de_artista@yahoo.com.br
Divulgação da lista de selecionados: 29/03/2010
Ficha de pré-inscrição disponível no site do Ceart.
Vagas disponíveis: 12

quarta-feira, 10 de março de 2010

Perfuradores para encadernação


Chegaram os novos perfuradores Cacildo Silva & Mar de Papel!!!

Perfuradores para encadernação, construídos artesanalmente by Cacildo Silva.

3 tipos de cabo de madeira, com aproximadamente 5 cm de comprimento. Você pode escolher o que mais se adapte ao seu gosto e aos seus movimentos! Haste de perfuração com 4 a 5 cm de comprimento.

Interessados, escrevam para mardepapel@gmail.com

Grande abraço a todos!

Márcia

terça-feira, 9 de março de 2010

Sol LeWitt

Sol LeWitt, Sunrise and sunset at Praiano, 1980.

Sol LeWitt, Geometric Figures & Color, 1979.

Robert Morris

Robert Morris, I box, 1962.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

lançamento mar de papel :: ecocadernos afetivos!

Terra, plantas, conchas, texturas, cores...

A preocupação ambiental moveu o desenvolvimento dessa coleção de cadernos, identificada com os elementos, fluxos e movimentos da natureza.

Os ecocadernos afetivos mar de papel são produzidos com papel reciclado, papéis artesanais de fibras vegetais e tecidos naturais.

Clique nas imagens abaixo e confira as combinações possíveis tecido+papel e demais informações sobre a coleção:


Fotos no flickr

Abraços a todos!

Hojeando/Folheando: Quatro décadas de livros e revistas de artista na Espanha

Hojeando/Folheando apresenta uma extensa seleção de publicações de artistas espanhóis produzidas ao longo de mais de quatro décadas. Sob a curadoria de José Arturo Rodríguez Núnez, a exposição reúne desde peças históricas, como as de Juan Hidalgo e José Luís Castillejo, integrantes do grupo Zaj, até trabalhos mais recentes de artistas como Lara Almarcegui, Miquel Barceló, Dora García, Antoni Muntadas e Javier Peñafiel. São cerca de 200 peças em exibição, além de 46 livros disponibilizados para consulta. Hojeando/Folheando é realizada pelo Centro Cultural São Paulo em parceria com a Seacex (Sociedad Estatal para la Acción Cultural Exterior) e o Centro Cultural da Espanha em São Paulo.

Data 6 de março a 2 de maio de 2010
Local Centro Cultural São Paulo. Rua Vergueiro, 1000, Paraíso. São Paulo.
Abertura
6 de março às 15h
Mesa de abertura
16h, José Arturo Rodríguez Núnez e Regina Melim
Horários terça a sexta, 10-20h; sábados, domingos e feriados, 10-18h
Contatos (11)3397.4002
artesplasticas@prefeitura.sp.gov.br
www.centrocultural.sp.com.br


Release da mostra

Os anos 1960 trouxeram um novo olhar sobre o livro como suporte artístico. Na origem desse processo estão o aperfeiçoamento e o barateamento dos meios de impressão, a ampliação dos movimentos de viés conceitual (Fluxus, happening, performance, land art...) e um florescimento sem precedentes da poesia experimental. Trata-se de publicações que à primeira vista parecem livros comuns, mas são concebidas como obras de arte. Nesse mesmo período, muitos artistas começaram a controlar de maneira mais direta as publicações que acompanhavam suas exposições, tornando-se conscientes de que a partir delas também comunicavam seus trabalhos e, portanto, da importância que tinham a sua elaboração formal e o seu conteúdo. São anos em que se investigaram meios alternativos aos museus e galerias para a difusão da arte, buscando-se um contato sem intermediários entre criador e espectador.

Nesse contexto, o livro passa a ser reconhecido como um suporte de eficácia incomparável para alcançar os lugares mais recônditos por meio da rede de meios de transporte que cobre o planeta, sem depender dos canais tradicionais de distribuição da obra de arte. Preço baixo e portabilidade são duas características que o convertem em veículo preferencial para a tão desejada e proclamada democratização da arte. ais ideias traçaram uma fronteira ideológica em relação aos livros de alta bibliofilia, elaborados artesanalmente, de tiragem limitada e preço alto, dando lugar a um fenômeno que, já em sua origem, tinha uma vocação internacional.

Ao mesmo tempo em que apareceram os livros, os artistas também trabalharam com a ideia de revista, seja ajustando-se ao formato tradicional desse tipo de publicação, seja conservando seu conceito, mas subvertendo sua forma de modo a dar lugar às criações mais insuspeitas. Chama a atenção o fato de que a maior parte dessas revistas circulou por meio dos correios. Sempre que tiveram a oportunidade, os artistas apropriaram-se do espaço impresso, dando lugar a híbridos impossíveis de se reduzir a uma tipologia. Para compreender essas obras, é importante não esquecer que, em geral, sua criação é produto de um esforço coletivo para o qual colaboram muitas pessoas – envolvendo desde os processos fotomecânicos até os ateliês onde se realiza a impressão, além das editoras, dos distribuidores, etc. Em estreita colaboração com o autor, o designer ocupa um lugar destacado, de forma similar ao que já vinha acontecendo, em técnicas como a gravura, entre o artista e o impressor.

Esta exposição apresenta pela primeira vez uma visão geral das publicações produzidas por artistas espanhóis durante pouco mais de quatro décadas. Partindo do incipiente panorama dos anos 1960, com trabalhos destacados de Juan Hidalgo (El viaje a Argel, 1967) e José Luís Castillejo (La caída del avión en el terreno baldío, 1968), integrantes do grupo Zaj, a mostra chega à expansão que experimentam essas publicações na atualidade, a exemplo das produções de Dora García, Santiago Sierra e Lara Almarcegui, entre os autores de livros, e de edições como La Más Bella, entre as revistas. Durante os anos 1970, a maior parte das publicações procede do âmbito conceitual, com uma presença importante de artistas catalães, como Francesc Abad, Eugènia Balcells, Antoni Muntadas, Miralda e Francesc Torres, para os quais o livro constituiu um suporte importante em sua atividade criativa. Também destacam-se os trabalhos de Luis Gordillo, Darío Villalba e Isidoro Valcárcel Medina, e a atividade editorial de galerias e espaços expositivos, como Fernando Vijande, Metrònom e Buades. Neón de Suro e Éczema são duas das mais significativas revistas do período.

Nos anos 1980, ocorreu um crescimento sem precedentes do mercado de arte contemporânea e começou a se formar uma rede de museus, centros e salas de exposição que, a partir dos 1990, se estendeu por todo o território espanhol. Frederic Amat, Carlos Pazos, Perejaume e Manolo Quejido são alguns dos nomes que se destacam junto às revistas Caps.a., Fenici e El Canto de la Tripulación. A prolífica atividade expositiva dos novos espaços, unida a um progressivo controle da comunicação gráfica por parte dos artistas, estimulou um incremento no número de publicações nos anos seguintes. As obras desse período procedem tanto de artistas já estabelecidos como de nomes mais jovens: Lara Almarcegui, Frederic Amat, Ibon Aranberri, Eduardo Arroyo, Miquel Barceló, Daniel Canogar, Jordi Colomer, Jon Mikel Euba, Joan Fontcuberta, Dora García, Eva Lootz, Rogelio López Cuenca, Juan Luis Moraza, Muntadas, Javier Peñafiel, Jaume Plensa, Pedro G. Romero, Antonio Saura, Santiago Sierra e Juan Ugalde, entre muitos outros. São anos em que aparecem revistas como La Nevera, La Más bella, La Ruta del Sentido, Cave Canis e, a partir dos anos 2000, Esete e S.O.S.